segunda-feira, 19 de maio de 2008

Amor, ódio e saudade


Definição de Amor - Dama Bete

Três sentimentos, três emoções que podem ser considerado distintos, mas o que realmente acontece é que estão mais próximos do que parecem. Dois deles parecem antónimos, mas o que são é uma consequência um do outro. Quando se ama perdoa, quando se perde a capacidade para perdoar passa-se para o ódio. Na realidade, este surge, não pela pessoa mas sim, pela própria incapacidade de poder perdoar e não conseguir afastar a saudade que o amor deixou. Marcando o ser que sucumbiu ao seu sabor, que experienciou a sua grandiosidade, que enalteceu o seu ser com este sentimento, portador de tanta emoção e tanto prazer individual ou para os dois seres que o partilham.
O ser que o perde sente-se inútil sente-se frustrado, culpabilizando-se do sucedido e lamentando a perda.
Claro que esta frustração já demonstra o inicio desse outro sentimento que é mau visto pela sociedade, pois normalmente é o que provoca a dor declarada…
Sem esquecer o amor é também um sentimento provocador de dor, não há qualquer definição para o mesmo, cada um sente, vive e transmite-o individualmente. Mas esta é uma questão que não é visível pela sociedade, ou se é visível é vista como uma incapacidade por parte do ser que a vive, pois este encontra-se ludibriado pelo sentimento surgindo uma incapacidade que o impede de ver o que deve ver.
Muitas vezes se diz: o sentimento mais próximo do amor é o ódio… e a saudade onde fica????

Relações...



Tantas são as relações que vivemos, as que experienciamos, umas que nos podem ser mais construtivas e outras que são mais destrutivas. Devemos ter sempre atenção ao momento da entrega. Muitas vezes escolhemos os pares erroneamente, outras vezes são os pares que não entendem a pessoa fantástica que tem ao seu lado.
Numa relação é essencial não dar tudo, porque o par julga que já tem na mão tudo o que quis e desejou, logo não se esforçará para que a relação evolua, traduzindo o que muitos casais passam nas suas vidas, uma monotonia. Mas essa é uma realidade percebida por cada um, pois com um pouco de criatividade e sinceridade, podemos dizer que amo-te, gosto de ti a esse ser que nos provoca felicidade quantas vezes sentirmos e todos os momentos passados serão de extremo prazer e memoráveis.
Há sempre alturas em que temos de fazer escolha e com falta de maturidade, para delineamos o que pretendemos fazer com a nossa vida, existirá uma dificuldade extrema em fazer a escolha acertada, sendo isto traduzido na fatalidade da relação por uma infantilidade.

Devemos dizer amo-te, gosto de ti, adoro-te sempre que pensamos?
Ou
Devemos fazer como todas as pessoas, dizer isso para parecer bem e depois entrar na monotonia extrema que acaba com a vida de muitos casais e torna a relação estagnada e enfadonha?

Nunca se deve esquecer:
A efemeridade da vida e das relações só é percebida quando é perdida.
O pior inimigo será… o tempo