terça-feira, 10 de julho de 2007

Liberdade


Libertarmo-nos dos entraves, enquadramentos deliberadamente impostos pela nossa sociedade será fácil, mas a libertação emocional muitas vezes não é atingida, é inexplicável, é incondicionalmente traída pelo nosso sentimento emocional.
O que são grades? Muros altos? Correntes? Comparado com a prisão mental que nos assola, que nos trai, que fustiga a mente até dos mais sãos.
Liberdade traída, maltratada de morte e assombração, que cobre um corpo vivo de luto, traficando as suas células, ludibriando o racional, traçando um caminho muitas vezes atordoante, cambaleando sobre as luzes ocorrendo mesmo a fatalidade.
Ser incestuoso com seu corpo, marcando tragicamente o seu ínfimo pormenor, empobrecendo as entranhas, caoticamente transtornados por um acto voluntário que apressadamente se tornou inultrapassável.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ola, sou a primeira a estrear o yeu Blog. Pareceu-me mto natural, com imagens mto relaxantes. Está mto bem escrito ;)
Um beijinho da betty

Anónimo disse...

Tenho outra maneira de ver a liberdade, para mim uma pessoa nunca
é completamente livre, tem sempre obstáculos a enfrentar, ideias a contradizer, nós próprios aprisionamos as ideias que temos, e nunca decididos do que fazemos vamos vivendo e expondo ideias não completamente libertadas.
Gosto da maneira q escreves ;)