domingo, 12 de agosto de 2007

Corpo...


A intrincada panóplia de formas, de sentidos, cores, satisfação de prazer fluentemente demarcado pela junção de duas formas complementares que facilmente se unem numa só, demonstrando uma capacidade apreciativa para tal beleza, unidas por uma pele suave cheia de paixão e um penetrante ardor que causa feridas aos visionários por tanto o desejarem e enaltecerem-no. Denotar-se-á um infindo contorcer de raios de relâmpago projectando uma silhueta fantasmagoricamente atraente, fanaticamente provocante produzindo um efeito de descontrolo total por parte de mim, de ti que deseja aquele ser, capacitado de prazer e emanando uma áurea de atracão sexual corrompida humildemente através do seu corte tradicional / conservador que forma uma caricatura de ser ingénuo, mas de bem com a vida, fisicamente atraente fontes estas que são a razão do meu / teu dilema, conhecimentos eloquentes daquela forma ergonómicamente perfeita, do simples gesto que inebria contagiando qualquer mortal que por ele passe, sentindo como um ataque de ser selvagem em que suga os últimos momentos da vida da sua preza.
Pequena cavidade que produz o gosto, bem como o desejo que muitas vezes num pequeno gesto, poderá fazer uma congregação de sentidos despertarem em mim / em ti, deixando extasiado um corpo (ser) que antes do movimento se encontrava em paz e tranquilidade consigo mesmo. Cavidade que tem como fim uma perfeita junção muscular por muitos desejada, mas por poucos conseguida, transbordando uma leque de capilares que com ajuda de maquilhagem poderá ser enaltecida.
Pequenas esferas capazes de mover mundos também elas potencialmente despertadoras de desejo, capazes de transmitir tudo o que ser sente, tendo ainda a capacidade de se humedecer quando as coisas vão pelo caminho mais difícil.
Fabulosos sensores do tacto, podendo potenciar uma suavidade máxima, despertadores do desejo, com um alto potencial de carinho, que com movimentos de elegância extrema são reais formas de despertar o prazer. Fantásticos indicadores das curvaturas do outro ser podendo percorrê-lo a fim de encontrar o ponto mais alto do prazer, da supremacia do momento zen, em que há uma completa união.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oh Luis... que foto é essa?! é que não se percebe que parte do corpo é... lol....
Beijos

Rita