sábado, 27 de outubro de 2007

Palavras...


Palavras ajudam-nos a expressar, a transformar uma mensagem intocável numa mensagem palpável. Palavras expressam e são as próprias expressadas quando em conformidade com a linguagem não verbal entram num verdadeiro simbilianteamento, demonstrando uma veracidade imaculada, prestigiando de inúmeras formas o ser que a prenuncia.
Palavras ajudam na percepção de cada um sobre a presente realidade, palavras são donas de uma oração, uma evocação de um pensamento que se utiliza delas para posteriormente transpô-lo para a realidade. São causadoras de emoções, de percepções muitas vezes não as mais coerentes, outras vezes expressam toda a nossa realidade percebida.
Palavras não se medem, a sua intensidade é incondicionalmente posta de lado se tentarmos medir pelo seu tamanho. A intensidade que as palavras adquirem varia consoante a pessoa que as pronuncia, sendo uma palavra simples e sem qualquer dose de maldade, quando é percepcionada por outra realidade, pode ser de tal intensidade que levará facilmente a lapidação da sua pessoa perante o pensamento da outra.

Palavras expressam,
sendo as próprias expressadas.
Muitas vezes confundidas.
conduzem a uma realidade,
Poucas vezes percebida.

Mais palavras virão,
pois são escritas com o coração.
Sendo as mais puras e verdadeiras,
que saem da minha mão.


Palavras para ti...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sidónio


Navegamos por um mar onde a paz e a tranquilidade acompanhou a noite na qual tivemos um intenso e caloroso divertimento. Onde a nossa limitação era só física, na medida em que os nossos pensamentos transpunham todas as barreiras reais e irreais.
Tu com esse teu jeito apático, seduziste-me desde o primeiro momento em que te vi. Apesar da tua apatia, mostravas uma postura muito segura, de quem sabe aquilo que é, mesmo com a tua falta de mobilidade transmitias aquilo tudo que eu queria saber no momento.
Teu corpo deixava transparecer um doce e suculento melão, tua cabeça demonstrava um cérebro do tamanho de uma beringela, e o teu bico, aaiii o teu bico, era o doce para os meus olhos, fazendo-os reluzirem bem mais, naquela noite de vento na qual tivemos o nosso intenso contacto.
Devo-te agradecer o prazer que me deste, tenho pena de não poderes estar comigo agora neste momento, mas adorei a fantástica noite que me proporcionas-te.

Beijo grande só para ti Sidónio onde quer que estejas :P

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Sigo-te...

Sigo-te como os reis magos,
seguiram a sua estrela guia.
Sigo-te ludibriado que,
poderás ser tudo para mim.
Sigo-te demonstrando, claramente o meu apreço.
Sigo-te pensando que serei feliz.
Sigo-te como uma ave migratória,
quando acaba a sua jornada.



*lê agora o texto sem a palavra “Sigo-te” excepto o primeiro.