segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Compreensão, reconhecimento, empatia e cedência…

Uma relação, seja ela de que foro for, é sempre necessária compreensão. A compreensão é senhora em qualquer situação, pois quando não se compreende dificilmente se toma a decisão mais acertada quando chega a altura. A compreensão faz com que se perceba a razão por tal comportamento ou atitude do par. Logo a seguir a compreensão vem a reconhecimento, este faz com que se reconheça todas as acções que o par faz de forma a agradar o seu par.
A empatia tem de estar sempre presente. O saber pôr no lugar do par é uma situação que nem sempre é fácil, mas quando se confia e deseja-se prolongar a relação deve-se sempre tentar ao máximo
A cedência é necessária por ambos os pares pois não pode haver cedência só de um lado, sendo necessário muitas vezes sair da nossa personalidade para poder dar o fruto, o néctar ou a energia que uma relação precisa para continuar.
Tendo estas características todas qualquer relação facilmente se torna um verdadeiro caso de sucesso.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

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Incrível como uma letra pode dizer tudo o que sentimos, pode dizer todo o sentimento que temos tudo o que passamos numa relação que por uma acção pouco justificável, somos desprezados e maltratados, conduzindo por caminhos menos apetecíveis e de fácil perdição.
Não precisarei de escrever mais nada visto que a musica relata bem a situação.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Amor, ódio e saudade


Definição de Amor - Dama Bete

Três sentimentos, três emoções que podem ser considerado distintos, mas o que realmente acontece é que estão mais próximos do que parecem. Dois deles parecem antónimos, mas o que são é uma consequência um do outro. Quando se ama perdoa, quando se perde a capacidade para perdoar passa-se para o ódio. Na realidade, este surge, não pela pessoa mas sim, pela própria incapacidade de poder perdoar e não conseguir afastar a saudade que o amor deixou. Marcando o ser que sucumbiu ao seu sabor, que experienciou a sua grandiosidade, que enalteceu o seu ser com este sentimento, portador de tanta emoção e tanto prazer individual ou para os dois seres que o partilham.
O ser que o perde sente-se inútil sente-se frustrado, culpabilizando-se do sucedido e lamentando a perda.
Claro que esta frustração já demonstra o inicio desse outro sentimento que é mau visto pela sociedade, pois normalmente é o que provoca a dor declarada…
Sem esquecer o amor é também um sentimento provocador de dor, não há qualquer definição para o mesmo, cada um sente, vive e transmite-o individualmente. Mas esta é uma questão que não é visível pela sociedade, ou se é visível é vista como uma incapacidade por parte do ser que a vive, pois este encontra-se ludibriado pelo sentimento surgindo uma incapacidade que o impede de ver o que deve ver.
Muitas vezes se diz: o sentimento mais próximo do amor é o ódio… e a saudade onde fica????

Relações...



Tantas são as relações que vivemos, as que experienciamos, umas que nos podem ser mais construtivas e outras que são mais destrutivas. Devemos ter sempre atenção ao momento da entrega. Muitas vezes escolhemos os pares erroneamente, outras vezes são os pares que não entendem a pessoa fantástica que tem ao seu lado.
Numa relação é essencial não dar tudo, porque o par julga que já tem na mão tudo o que quis e desejou, logo não se esforçará para que a relação evolua, traduzindo o que muitos casais passam nas suas vidas, uma monotonia. Mas essa é uma realidade percebida por cada um, pois com um pouco de criatividade e sinceridade, podemos dizer que amo-te, gosto de ti a esse ser que nos provoca felicidade quantas vezes sentirmos e todos os momentos passados serão de extremo prazer e memoráveis.
Há sempre alturas em que temos de fazer escolha e com falta de maturidade, para delineamos o que pretendemos fazer com a nossa vida, existirá uma dificuldade extrema em fazer a escolha acertada, sendo isto traduzido na fatalidade da relação por uma infantilidade.

Devemos dizer amo-te, gosto de ti, adoro-te sempre que pensamos?
Ou
Devemos fazer como todas as pessoas, dizer isso para parecer bem e depois entrar na monotonia extrema que acaba com a vida de muitos casais e torna a relação estagnada e enfadonha?

Nunca se deve esquecer:
A efemeridade da vida e das relações só é percebida quando é perdida.
O pior inimigo será… o tempo

terça-feira, 8 de abril de 2008

Paixão...

Muitas vezes apaixonamo-nos, mas poucas são as vezes que o sentimento é retribuído. A paixão surge quando dois seres racionais de características superiores se unem e partilham momentos de pura felicidade, de amor, de compaixão, de cumplicidade… O desejo surge mas nem sempre o socialmente aceite, muitas vezes há muitas barreiras que se formam quando o relato dessa paixão acontece.
Será que nos devemos redigir / redireccionar segundo a sociedade que nos abriga, que nos cria, só para atingirmos o bem-estar social?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Desilusão ou ilusão...

Seria bom às vezes ser como um pc, quando houvesse vírus formatava-se e tudo terminava, reiniciava-se e tudo estaria como se nada tivesse acontecido.
A desilusão surge quando é criada a ilusão, caso contrário é impensável pensar nisso. A nossa visão das pessoas é como um quadro pintado cada um vê o que quer e o que mais deseja ver.
Todos os defeitos que mais a frente, são notificados, já existiam antes. Mas nós, seres considerados superiores, não lhes demos a devida atenção e ignoramo-los, surgindo posteriormente a tão falada desilusão.
Depois chega a altura dos conflitos interiores em que não é possível esquecer aquela pessoa que de um certo modo magoou o outro ser, que criou neste outro a chamada desilusão.
Será certo observar tudo aquilo que desejamos e ignorarmos o que não queremos???

sábado, 19 de janeiro de 2008

Ausência...


Caminhos escolhidos muitas vezes afastam-nos das pessoas que mais gostamos, na vida cada decisão tomada é um novo caminho traçado, enumeras vezes esses caminhos / destinos levam-nos para longe das pessoas que podemos gostar, tão longe que apenas o retrato da imagem permanece. Deixando na realidade de haver uma imagem física, passando só e exclusivamente a uma pequena lembrança no nosso consciente, mas no nosso inconsciente não será apenas uma pequena lembrança, mas sim toda uma panóplia de momentos, de sentimentos e sensações passadas, estando estes cravados na pedra imaculada que existe no interior de cada um de nós. Muitos puderam chamar de alma, outros, mais cépticos, podem simplesmente referir o seu interior, mas o que acontece, sendo uma ferida que é rasgada que jamais cerará...